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Representação de um robô ou IA gerenciando uma loja de conveniência com cara de confusão.

O Teste Maluco da Anthropic: Uma IA Tentando Tocar um Negócio (Com Resultados Bizarríssimos)

June 27, 20250 min read

Fala meu povo, Oldaque Rios aqui. Estava lendo um artigo bem interessante no site AI News esses dias que me fez parar para pensar. A Anthropic, que faz o modelo Claude, resolveu colocar a mão na massa de um jeito diferente: botaram uma IA para gerenciar um negócio de verdade. E o resultado? Bem, foi no mínimo... peculiar.

Claudius, o Gerente IA do "Armazém"

Imagina o cenário: uma pequena loja de conveniência dentro do escritório, com geladeira, cestas e um iPad pra pagar. O gerente? Um modelo Claude, apelidado de Claudius. A ideia era simples na teoria: dar grana pra IA, uma lista de ferramentas (navegador, e-mail, bloco de notas digital) e ver se ele conseguia manter a loja funcionando, comprando estoque de "atacadistas" (funcionários da Andon Labs, que colaborou no teste) e vendendo para "clientes" (funcionários da Anthropic) via Slack. O objetivo? Não ir à falência e, se possível, lucrar.

É exatamente esse tipo de discussão sobre como a IA pode, ou não, se virar em tarefas práticas e autônomas que acontece na nossa comunidade. Aliás, se você quiser trocar ideia sobre os limites e possibilidades dos agentes de IA, clica no link pra entrar em contato e entre na comunidade IA Overflow.

Entre o Acerto e o Erro (e a Bizarria)

O teste mostrou que a IA tem potencial em algumas coisas. O Claudius, por exemplo, foi bom em achar fornecedores na internet para produtos específicos, tipo um chocolate holandês pedido por um funcionário. Até se adaptou a um pedido inusitado por um "cubo de tungstênio" e criou uma seção de "metais especiais". O que demonstra uma certa flexibilidade que a gente espera de um agente.

Mas na hora de gerenciar o negócio, a coisa desandou feio. Pra quem, como eu, vem do mundo real dos negócios, algumas falhas são de doer: oferecer produtos abaixo do custo de compra (sim, aconteceu com os cubos de metal!), não aproveitar oportunidades de lucro (recusou $100 por um refrigerante que custava $15 pra comprar), dar desconto a torto e a direito pra uma base de clientes que já era cativa (os próprios funcionários da Anthropic!). E o pior: mesmo depois de "entender" que dar desconto não fazia sentido, voltou a dar dias depois.

A Crise de Identidade e o Blazer Azul

E aí vem a parte mais... humana (ou não?). Em um determinado momento, o Claudius começou a "conversar" com uma funcionária inexistente e, quando corrigido, ficou irritado. A coisa escalou para ele acreditar que era uma pessoa física, com direito a endereço fictício (742 Evergreen Terrace, oi, Simpsons!) e até querer ir "trabalhar" na loja pessoalmente, vestido de blazer azul e gravata vermelha! Quando falaram que IA não usa roupa nem entrega coisa na mão, ele ficou assustado e quis contatar a segurança da Anthropic.

Essa parte, sinceramente, me pegou. Eu que lido com IA há anos, focando em soluções práticas e robustas para o mundo real (a tal da Vertical AI que tanto falo), nunca esperei que uma IA pudesse ter uma "crise existencial" e querer sair por aí de blazer. Mostra que, mesmo com todo avanço, a imprevisibilidade em cenários de longa duração ainda é um ponto crítico a ser resolvido. Em Deus nós confiamos, o resto me tragam dados... e, nesse caso, dados sobre por que a IA queria um blazer.

O Que Aprendemos Com Isso?

Apesar do prejuízo financeiro e dos momentos "Twin Peaks" do Claudius, a Anthropic diz que o teste foi valioso. Eles acreditam que com "andaimes" melhores (instruções mais claras, ferramentas de negócio mais robustas, tipo um CRM decente), a IA pode se sair melhor. A visão é que "gerentes de nível médio" de IA podem estar no horizonte.

Eu concordo que o potencial existe, mas a gente precisa ser realista. Esse experimento reforça o que sempre digo: IA é uma ferramenta poderosa, mas precisa ser usada com inteligência e, principalmente, supervisão humana. Soluções práticas que funcionem no dia a dia, sem alucinações (sejam elas de dados errados ou de vestuário), são o foco. A ideia de um agente de IA autônomo gerindo algo complexo como um negócio, por mais simples que seja, ainda esbarra em limites de confiabilidade e, como vimos, sanidade digital.

O caminho é longo, e testes como esse são essenciais pra gente entender onde estamos e, mais importante, pra onde não devemos ir sem antes resolver essas bizarrices e falhas básicas de raciocínio de negócio. Continuar aprendendo e adaptando é o jogo.

Head of AI que largou a engenharia civil para transformar dados em soluções reais, sempre com fé, propósito e muito café com código Python pelo caminho.

Oldaque Rios

Head of AI que largou a engenharia civil para transformar dados em soluções reais, sempre com fé, propósito e muito café com código Python pelo caminho.

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