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Diagrama da arquitetura de agentes MCP e A2A com MuleSoft Flex Gateway, mostrando conexão com agentes e fontes de dados.

Salesforce e o Jogo do Controle: Agentes de IA no Coração da Empresa?

July 08, 20250 min read

Fala meu povo! Estava lendo um artigo interessante no The Decoder esses dias, falando sobre uma movimentação forte da Salesforce, junto com a MuleSoft, pra empurrar a ideia de agentes de IA pra dentro das empresas. E não é só a ideia, é a infraestrutura por trás dela.

A pegada é a seguinte: a gente tá acostumado a usar software clicando em botão, preenchendo campo, seguindo fluxo manual. A visão com agentes de IA é que a maior parte do trabalho aconteça de forma autônoma, com um agente conversando com o outro, executando tarefas em sistemas diferentes sem a gente ter que ficar de intermediário.

O que a Salesforce tá fazendo?

A Salesforce tá usando a MuleSoft, que eles compraram há um tempo, como a espinha dorsal pra isso. A MuleSoft já era boa em conectar sistemas legados e dados espalhados via API. Agora, a ideia é usar isso pra conectar... agentes de IA. É como se, antes, a MuleSoft fosse a ponte entre sistemas, e agora ela quer ser o central de controle pra essa 'equipe' de agentes autônomos.

Eles lançaram uns padrões novos, o MCP (Model Context Protocol) e o A2A (Agent2Agent). Pensa assim: o MCP é tipo a linguagem que o agente usa pra pedir pra um sistema fazer alguma coisa (tipo, 'consulta esse banco de dados', 'reinicia aquele serviço'). E o A2A é a linguagem que os agentes usam pra falar entre si ('Fulano Agente, você pode cuidar disso pra mim?').

No meio disso tudo, tem o Flex Gateway da MuleSoft, funcionando como o porteiro e o gerente. É ele que decide quem entra, quem fala com quem, quais dados podem ser acessados, quais ações são permitidas. Essencialmente, é o ponto de controle. E isso, meus amigos, é uma jogada estratégica pesada. Quem controla a infraestrutura, quem controla o fluxo da informação nesse novo modelo, tem uma fatia grande do bolo.

O exemplo que eles deram no artigo faz sentido: um agente de monitoramento detecta um problema, fala com um agente de diagnóstico, que conversa com um agente de reparo pra ele corrigir, e um quarto agente reporta tudo no Slack. Parece mágica, né? Quando funciona.

Realidade vs. Promessa

Aqui entra meu lado realista, o que aprendi em anos de Engenharia, Data Science e no campo de batalha do empreendedorismo: a tecnologia de agente ainda tá muito no começo. O artigo mesmo cita isso: é mais conceito do que produto pronto. Agentes interpretam, aprendem, reagem... isso dá flexibilidade, mas também imprevisibilidade. Um loop infinito? Processos que não terminam? Sim, acontece. E na empresa, com dados sensíveis e processos críticos, 'acontece' não é uma resposta muito boa.

Vejo muita gente interessada, mas também hesitante. E com razão. Implementar algo assim exige não só a tecnologia, mas governança, segurança e, acima de tudo, confiança. É o que sempre digo: em Deus nós confiamos, o resto me tragam dados. E dados robustos sobre a confiabilidade e segurança desses sistemas ainda estão sendo construídos.

A Salesforce, inteligentemente, não quer necessariamente criar O agente perfeito. Eles querem criar O sistema operacional onde esses agentes rodam. A plataforma. Assim como os primeiros provedores de nuvem não vendiam só espaço, vendiam a base pra você construir em cima.

Casos como esse, de trazer tecnologias complexas pro dia a dia da empresa, com seus desafios e potencial, sempre rendem ótimas discussões. Inclusive, esse assunto sobre como orquestrar automações complexas usando IA é algo que rola muito na nossa comunidade IA Overflow. Se você quiser trocar ideia sobre as barreiras e as oportunidades práticas dessa tecnologia, clica no link para entrar em contato e venha participar.

Concluindo...

A jogada da Salesforce com a MuleSoft é ousada e estratégica. Eles estão se posicionando pra ser a 'central de operações' dos futuros fluxos de trabalho autônomos baseados em agentes de IA. A visão é bacana e tem potencial de mudar a forma como trabalhamos. Mas, como toda tecnologia emergente, vem com seus desafios de previsibilidade, segurança e adoção. É algo pra ficar de olho, com otimismo, sim, mas sem tirar os pés do chão da realidade corporativa.

Head of AI que largou a engenharia civil para transformar dados em soluções reais, sempre com fé, propósito e muito café com código Python pelo caminho.

Oldaque Rios

Head of AI que largou a engenharia civil para transformar dados em soluções reais, sempre com fé, propósito e muito café com código Python pelo caminho.

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