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Jovem adolescente usando tablet digital, representando a relação entre jovens e tecnologia/redes sociais.

Banir YouTube para menores de 16? A Austrália tá pensando nisso, mas a IA já é um problemão maior

June 24, 20250 min read

Fala meu povo, Oldaque Rios na área com mais uma direto do forno que peguei no meu feed. Estava lendo lá no site **The Conversation** sobre uma discussão interessante que tá rolando na Austrália envolvendo redes sociais, menores de idade e, claro, inteligência artificial.

A eSafety Commissioner de lá, a Julie Inman Grant, tá puxando uma conversa sobre incluir o YouTube naquela lei que proíbe menores de 16 anos de terem conta em redes sociais. Essa lei, que eles chamam de "Social Media Minimum Age Bill", entra em vigor em dezembro. A ideia inicial era tipo um "adiamento" do uso, não um banimento total, e o YouTube tinha ficado de fora por causa do lance educacional.

YouTube é rede social ou não? Eis a questão (e o Shorts)

Segundo o pessoal da eSafety, 37% dos jovens já encontrou conteúdo nocivo no YouTube. É o maior percentual entre as plataformas. A Comissária argumenta que o YouTube "dominou o design persuasivo", usando algoritmos pra manter a galera grudada, igualzinho as outras redes. E com o YouTube Shorts cada vez mais parecido com TikTok e Instagram Reels, a lógica de deixar o YouTube de fora ficou meio capenga, né? YouTube, como era de se esperar, não gostou nada da ideia e diz que não é rede social e que a sugestão é "inconsistente e contraditória".

Mas pensa comigo: a maioria dos vídeos no YouTube são públicos, acessíveis sem conta. Então, o argumento de que incluir a plataforma no banimento impediria o uso educacional não se sustenta muito. O acesso ao conteúdo em si continuaria lá.

Verificação de Idade: O calcanhar de Aquiles

A responsabilidade de fazer essa proibição funcionar, segundo a Comissária, é das plataformas. Os jovens ou pais que tentarem dar um jeito não seriam penalizados. O desafio? Como verificar a idade de verdade. Têm rolado testes de tecnologias pra isso, mas um estudo preliminar citado no artigo do The Conversation mostra que ainda não tem uma solução única e 100% confiável pra todos os casos. E se essa tecnologia vai ser a "porteira" que decide quem entra ou não, a confiabilidade precisava ser máxima, concorda?

E a Inteligência Artificial nessa história? Aí o buraco é mais embaixo

O ponto crucial que a Julie Inman Grant levantou, e que me chamou mais atenção, é que essa lei de banimento de redes sociais *não* resolve os problemas emergentes da Inteligência Artificial. E aqui a coisa fica séria.

O uso de IA Companions e bots, por exemplo. Jovens criando vínculos profundos com essas ferramentas, e nem sempre de forma saudável. Pra quem trabalha com IA no dia a dia, vê que essa interação nem sempre é transparente sobre o que é dado real ou o que é fabricação do modelo. É a tal da alucinação que a gente tanto fala. E usar isso pra buscar informação básica, conselho de vida ou até suporte de saúde mental, como o artigo menciona que alguns jovens estão fazendo, é perigoso demais.

E o Deepfake? A IA generativa tornou a criação de imagens e vídeos falsos absurdamente fácil. Isso abre uma porta gigantesca para o abuso e o bullying, onde jovens podem ser vítimas ou, infelizmente, causadores de danos reais uns aos outros usando essas ferramentas.

Aqui na IA Overflow, a gente fala muito sobre como aplicar a IA de forma prática e resolver problemas reais. Mas é fundamental também entender os riscos e a necessidade de regulamentação ou, pelo menos, de educação sobre o uso consciente. Soluções tecnológicas são ótimas, mas a responsabilidade e o bom senso precisam andar juntos.

É exatamente esse tipo de discussão, que envolve a tecnologia emergente e seus impactos no mundo real, que a gente aborda. Aliás, se você quiser trocar ideia sobre esses desafios da IA, estratégias de mitigação de riscos ou simplesmente entender melhor como a IA se encaixa nos negócios e na vida, clica no link pra entrar em contato e participar da nossa comunidade IA Overflow.

O que esperar de dezembro?

Dezembro tá chegando, e as coisas podem mudar na Austrália pra quem tem menos de 16 anos e usa redes sociais. As plataformas exatas e como a verificação de idade vai funcionar ainda estão sendo definidas.

Apesar da Comissária defender a inclusão do YouTube, ela mesma reconheceu que essa lei "não será a solução definitiva para os danos online, mas terá um impacto significativo". Justo. E é verdade que surgem preocupações sobre jovens perderem acesso a comunidades de apoio, incluindo as de saúde mental, que se formam online. E o cyberbullying, que ela diz ter "intensificado", nem está totalmente endereçado na lista atual de serviços banidos (apps de mensagem, por exemplo, ainda não estão inclusos).

No fim das contas, sabemos que sempre haverá quem encontre um jeito de contornar as regras. Pra pais e cuidadores, a maior lição talvez seja manter o diálogo aberto com os jovens sobre o que eles veem e vivem online. Porque no mundo real, a conversa e a confiança ainda são as ferramentas mais poderosas de segurança.

Head of AI que largou a engenharia civil para transformar dados em soluções reais, sempre com fé, propósito e muito café com código Python pelo caminho.

Oldaque Rios

Head of AI que largou a engenharia civil para transformar dados em soluções reais, sempre com fé, propósito e muito café com código Python pelo caminho.

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