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Representação visual de diferentes ícones de IA (ChatGPT, Gemini, Claude) flutuando sobre dados e documentos, simbolizando a escolha e uso prático de ferramentas de inteligência artificial.

IA Pra Usar AGORA: O Que Funciona De Verdade (e Como Parar de Perder Tempo)

June 23, 20250 min read

Fala meu povo! Tudo beleza? Chega mais que hoje a gente vai falar de algo direto ao ponto, que vejo muita gente se perdendo: usar IA de verdade, AGORA. Não é papo de ficção, não é "ainda vai chegar". É a ferramenta na sua mão, pronta pra botar pra fazer.

Estava lendo um artigo interessante esses dias, acho que no site One Useful Thing, e o autor (Ethan Mollick) comentava sobre uma mudança sutil, mas importante, no cenário da IA: a conversa deixou de ser sobre o *melhor modelo* e passou a ser sobre o *melhor sistema*. E isso, pra quem quer aplicar a coisa no dia a dia ou no negócio, faz todo o sentido.

A boa notícia é que, pra maioria das pessoas que levam a sério o uso de IA, a escolha ficou mais fácil. A má notícia é que, pra usar *bem*, você precisa entender mais do que só digitar texto.

Escolhendo Seu Campo de Batalha (As Plataformas Principais)

Pra não ter erro, foque em um desses três: o Claude (Anthropic), o Gemini (Google) e o ChatGPT (OpenAI). Ponto final.

Esquece a quantidade absurda de ferramentas "revolucionárias" que pipocam por aí. Pra ter acesso a modelos mais avançados, que veem imagens, leem documentos, executam código, têm app bom no celular, e fazem pesquisa aprofundada (tirando o Claude na criação de imagem), você *vai* precisar desembolsar uns US$ 20 por mês. Sim, o free é só um gostinho. E sinceramente? Pra quem quer usar pra algo sério, é investimento.

Claro que existem outros (Grok, Copilot, DeepSeek r1), e eles têm seus usos, mas pros meus testes e pro que vejo funcionando na prática pra automação e Vertical AI, focar nesses três é o caminho mais eficiente no momento. Não tem muito mistério aqui, qualquer um dos três é uma excelente escolha de ponto de partida.

Desvendando as Ferramentas Secretas (Modelos, Pesquisa e Multimodalidade)

Pegou um dos três? Beleza. Agora vem a parte que a maioria erra: usar o padrão. É como comprar uma Ferrari e só andar no trânsito de São Paulo em primeira marcha.

Pare de usar o modelo padrão!

Sabe aquela opção que aparece lá em cima pra mudar o modelo? Aquilo não tá ali de enfeite! As plataformas geralmente te jogam no modelo mais rápido e 'leve' (Claude Sonnet, GPT-4o, Gemini Flash) pra economizar recurso. Eles são ótimos pra um chat rápido ou uma ideia besta, mas pra qualquer coisa que exija mais 'cérebro' – análise, escrita complexa, pesquisa, código – **você tem que mudar pro modelo poderoso** (Claude Opus, GPT-4, Gemini Pro). É a diferença entre um carro popular pra ir no mercadinho e um caminhão pra carregar peso. Não tenha preguiça de trocar!

A privacidade importa? Dá pra configurar.

Uma preocupação comum é se a IA usa seus dados pra treinar. O Claude, por padrão, não usa. Gemini e ChatGPT podem usar se você não mexer nas configurações (ou se usar versão corporativa/educacional). No ChatGPT, é fácil desligar isso sem perder nada. No Gemini, custa um pouco mais de funcionalidade, mas dá. E tem a tal 'memória' no ChatGPT; eu acho meio errática por enquanto, mas vale testar se você quer que a IA 'lembre' detalhes sobre você entre as conversas.

Deep Research: Ouro para quem sabe procurar

Essa é uma funcionalidade que ainda vejo pouca gente usando no potencial máximo. Ferramentas de Deep Research (Pesquisa Profunda) dentro dessas IAs conseguem gerar relatórios de alta qualidade. Eu já vi advogado, consultor, pessoal de vendas usando isso pra análise de concorrência pesada, levantamento de mercado, etc. É muito mais preciso do que só 'perguntar'.

Pensa em usos práticos: guias de viagem personalizados (esquecendo os clichês de agência), sugestões de presentes super específicas pra alguém difícil, ou até mesmo (e isso é polêmico, mas os dados estão aí) uma segunda opinião em áreas complexas. Lógico, confie no seu médico ou advogado, mas um relatório bem feito da IA pode te dar uma perspectiva ou levantar pontos que valem a pena investigar. Como um artigo que li num site de pesquisa mostrou, IAs mais avançadas estão se saindo muito bem em diagnóstico com taxa de alucinação surpreendentemente baixa.

Ativar essa função geralmente envolve um botão ou um modo específico. No Claude e GPT-4, o 'Web Browsing' já ajuda a fazer algo parecido. O Gemini tem opções legais de transformar o relatório em infográfico ou podcast.

Modo Voz e Visão: A mágica que a Siri não faz

Usar IA no modo voz pra mim é um dos jeitos mais fáceis de começar. O Gemini e o ChatGPT têm as melhores implementações. Não é só pra bater papo no carro ou na caminhada; a mágica acontece quando você compartilha sua tela ou aponta a câmera. A IA vê o que você vê!

Já usei pra identificar planta, resolver um bug que apareceu na tela (apontei o celular pro monitor!), ou pegar dica de receita com as mãos sujas de farinha. Essa capacidade multimodal é o futuro batendo na porta, mas muita gente só usa a voz como se fosse a Siri de sempre. Não perca essa oportunidade.

Criando Coisas: Do Texto à Imagem, do Vídeo ao Código

ChatGPT e Gemini criam imagens (Claude ainda não é forte nisso). O ChatGPT é mais controlável pra imagem, enquanto o Gemini tem o Veo 3 que é impressionante pra vídeo (e você ganha uns usos grátis por dia, só clicar no botão 'Vídeo').

Além disso, todos os três podem gerar código, documentos, simulações. Pra Gemini e ChatGPT fazerem isso de forma mais organizada, use a opção 'Canvas'. Com o Claude, você pode pedir direto que ele costuma entregar bem. Peça! Você se surpreenderia com o que essas IAs conseguem criar.

Olha, essa história de escolher modelo certo e saber usar os recursos mais potentes é o que separa quem só 'brinca' de IA de quem realmente usa pra transformar o dia a dia. Inclusive, esse assunto sempre gera debate na nossa comunidade, onde a gente troca ideia sobre como aplicar tudo isso na prática e ir direto ao ponto, sem enrolação. Se você quiser mandar sua dúvida, compartilhar um caso ou só acompanhar a conversa, clica no link pra entrar em contato e venha fazer parte da comunidade IA Overflow.

Trabalhando com a Máquina (Não é Mágica, é Parceria)

Muita gente ainda acha que tem um "prompt mágico" que resolve tudo. A verdade é que os modelos mais novos são tão bons que entendem o que você quer na maioria das vezes, mesmo sem prompts super complexos. Um estudo da Wharton mostrou que até ser educado com a IA não faz tanta diferença na qualidade geral. Converse naturalmente!

Mas isso não significa que não tem arte em pedir. Pra tirar o máximo, lembre-se:

  • Dê CONTEXTO: A IA não te conhece (a não ser que você ligue a memória, e eu já disse que acho errático). Não seja preguiçoso, dê informação! Upload de arquivos, texto base, o máximo que puder.
  • Seja CLARO no que quer: Não diga "escreve um email de marketing". Diga "Escreve um email de prospecção B2B para escritórios de advocacia pequenos, focando na dor de gestão de documentos. O produto é X, Y, Z. O objetivo é agendar uma call."
  • Peça passo a passo: Embora um estudo tenha mostrado que isso não melhora *tanto* a qualidade final como antes, pedir a resposta em etapas ainda te ajuda a entender *como* a IA chegou naquilo.
  • Peça MUITO: A máquina não cansa, não tem prazo, não te odeia. Peça 50 ideias de título, 30 formas de reescrever uma frase, 10 abordagens diferentes para um problema. Depois, refine o que você gostou.
  • Use o 'Branching' para explorar: Sabe quando você edita sua pergunta depois de receber a resposta? Isso cria uma "ramificação". Use as setinhas pra ir e voltar. É ótimo pra testar abordagens diferentes para o mesmo problema e ver qual funciona melhor.

Os Tropeços Comuns (E Como Evitar um Susto)

Onde a coisa costuma pegar pra quem tá começando ou não usa direito:

  • Alucinações: Sim, elas ainda existem. Menos, bem menos nos modelos bons e quando a IA busca na web. Mas ela ainda inventa coisas e te dá respostas erradas com a maior confiança. Use IA em coisas que você entende primeiro. E lembre-se: "Em Deus nós confiamos, o resto me tragam dados." Com IA, é a mesma coisa: peça dados, peça fontes, e cheque!
  • Não é Mágica: Por mais impressionante que seja, a IA hoje opera no nível de uma pessoa muito inteligente em tarefas específicas. Não espere que ela resolva *todos* os seus problemas existenciais, te dê o mapa do tesouro ou te deixe milionário do dia pra noite. Se parece impossível, provavelmente não é real.
  • Conversa Duas Vias: Não jogue a pergunta e aceite a primeira resposta. Interaja, questione, peça pra explicar, peça pra melhorar. É uma conversa, não um oráculo.
  • Checando Erros: Se deu algo errado, a IA não vai te dizer "Ah, eu pensei X e Y e errei no Z". Mas algumas plataformas te dão a opção de "Mostrar o pensamento" ou "Thinking Trace". Isso te dá uma pista do *processo* que ela usou, o que pode ajudar a debugar seu prompt ou entender onde a coisa desviou. Não é perfeito, mas ajuda.

Seu Próximo Passo AGORA

Ok, você já sabe o básico. Pra sair do zero (ou do uso básico) e ir pro avançado, faça isso HOJE:

1. Escolha um sistema (Claude, Gemini, ChatGPT) e assine. Sério. Os US$ 20 não são negociáveis pra uso sério.

2. Teste essas três coisas no seu trabalho real: - **Use o modelo poderoso:** Dê um desafio complexo do seu dia a dia. Forneça todos os documentos, emails, contexto relevante. Tenha uma conversa interativa, pedindo refinamentos e formatos específicos (um email, um esboço de código, uma análise).

- **Teste o Deep Research:** Use pra uma pesquisa que você realmente precisa. Análise de concorrência, levantamento técnico, um tópico complexo que exige compilação de dados de várias fontes. Avalie a qualidade e as fontes.

- **Experimente o Modo Voz/Visão:** Enquanto cozinha, dirige, caminha, aponte o celular pra algo e peça ajuda. Uma planta, um manual, um gráfico na sua tela, um texto em outra língua. Veja como a multimodalidade funciona pra você.

A maioria das pessoas usa IA como se fosse o Google turbinado: pergunta rápida, sem contexto, configuração padrão. Agora você sabe que dá pra ir muito além. Dê material pra ela, peça 50 opções em vez de 10, use o branching pra explorar caminhos diferentes. A diferença entre quem tira ouro da IA e quem só arranha a superfície não tá no prompt super complexo, tá em saber que esses recursos existem e usar no dia a dia.

Bora colocar a mão na massa? Qualquer dúvida ou se quiser compartilhar seus testes, clica no link pra entrar em contato e colar na comunidade IA Overflow. A gente tá lá trocando ideia sobre esses e outros hacks pra usar a IA de forma prática e que gera resultado. Te espero lá!

Head of AI que largou a engenharia civil para transformar dados em soluções reais, sempre com fé, propósito e muito café com código Python pelo caminho.

Oldaque Rios

Head of AI que largou a engenharia civil para transformar dados em soluções reais, sempre com fé, propósito e muito café com código Python pelo caminho.

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