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Ilustração do logo da Microsoft com fundo branco, relacionada ao artigo sobre o chip Braga

Chip 'Braga' da Microsoft atrasa: A saga da IA interna e o 'gap' da realidade

June 27, 20250 min read

Fala meu povo! Tava aqui lendo um artigo super interessante no site The-Decoder, que citou informações do The Information, sobre os bastidores da Microsoft e o tal chip de IA deles, o 'Braga'. E a notícia não é das mais animadoras: o lançamento atrasou, e não foi pouca coisa.

Sabe aquela ideia de que as grandes empresas vão criar o próprio hardware 'milagroso' para competir de igual pra igual com a Nvidia? Pois é, a realidade parece estar batendo na porta da Microsoft.

O que rolou com o 'Braga'?

Basicamente, o chip 'Braga', que a Microsoft estava desenvolvendo pra rodar os modelos de IA deles internamente (principalmente pra inferência, ou seja, usar os modelos já treinados), tava previsto pra começar a ser usado em massa em 2025. Agora, a expectativa é que a produção em escala só role em 2026. É um atraso de pelo menos seis meses, o que no mundo da tecnologia de ponta é uma eternidade.

Por que o atraso? Os perrengues de bastidores

E o motivo? Segundo o artigo, a coisa é mais complexa que um simples 'adiamento'. Tem a ver com mudanças no design do chip, que, pasmem, foram pedidas pela OpenAI (parceiraça da Microsoft, né?). Esses ajustes adicionais causaram instabilidade nas simulações. Imagina assim: você tá projetando um carro super rápido, aí o co-piloto fala 'ah, bota uma asa gigante aqui e muda o formato da roda', e isso bagunça toda a aerodinâmica que tava certinha.

Pra piorar, o time de desenvolvimento enfrentou falta de gente e uma rotatividade alta. Pressão pra entregar, requisitos mudando, e a equipe sob o calor... é a vida real dos projetos de tecnologia, né? Não é só código e circuito, tem gente, tem gestão, tem a dança dos requisitos que pode derrubar tudo.

Essa dança de requisitos, os perrengues de desenvolvimento interno, a pressão... Isso é algo que rola muito na nossa comunidade IA Overflow. Discutimos os desafios reais de implementar IA, não só o hype. Se você curte essa visão pé no chão e quer trocar ideia sobre os bastidores da tecnologia, clica no link pra entrar em contato e venha fazer parte da comunidade.

A saga do chip interno e o 'gap' da Nvidia

O cenário fica mais complicado quando você olha pro contexto geral. O primeiro chip de IA da Microsoft, o Maia 100, lançado há um tempo, ainda estaria em testes internos e não seria usado amplamente em serviços como ChatGPT ou Copilot (e ele foi feito pra processamento de imagem lá em 2019, antes do boom da IA generativa).

O plano original era ter uma sucessão: Maia 100, depois o Braga (agora atrasado), Braga-R e o Clea/Maia 300 lá pra 2027. Com o Braga atrasando, toda essa linha do tempo fica questionada.

E a comparação com a Nvidia? O relatório diz que o Braga já estava projetado pra ficar *atrás* do Blackwell da Nvidia (lançado no final de 2024) em performance. O atraso só aumenta esse 'gap', essa distância. A Microsoft não esperava competir de verdade, principalmente em eficiência (performance por watt), até chegar no Clea/Maia 300, que agora parece ainda mais distante.

Realidade X Hype

Construir hardware customizado pra IA é um dos jogos mais difíceis que existem na tecnologia hoje. Exige grana, tempo, talentos raríssimos e uma coordenação impecável. Esse caso do 'Braga' é um lembrete bem forte de que o hype em torno da IA, por maior que seja, esbarra na realidade dura do desenvolvimento.

Não é simples chegar e 'fazer um chip' que compita com anos de P&D e otimização de uma empresa como a Nvidia. É uma maratona, e a Microsoft ainda parece nos primeiros quilômetros, tropeçando um pouco no caminho.

No fim das contas, esse atraso mostra que, enquanto a corrida por chips 'mágicos' continua nos laboratórios, o valor real da IA no curto e médio prazo ainda tá em aplicar o que já existe de forma inteligente e eficiente. É o tal do pé no chão, o foco no que funciona na prática, que sempre defendo.

Head of AI que largou a engenharia civil para transformar dados em soluções reais, sempre com fé, propósito e muito café com código Python pelo caminho.

Oldaque Rios

Head of AI que largou a engenharia civil para transformar dados em soluções reais, sempre com fé, propósito e muito café com código Python pelo caminho.

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