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Ilustração digital de uma cabeça humana com elementos de inteligência artificial, representando a interação entre cérebro e IA.

AI Rota o Cérebro? Estudo do MIT Causa Alvoroço, Mas A Verdade é Mais Nuançada

June 23, 20250 min read

Fala, meu povo! Vi uma manchete hoje que me fez parar e pensar: pesquisadores do MIT soltaram um estudo dizendo que usar ChatGPT pode 'rotar' o cérebro. Tipo assim, usar IA te deixa burro. Calma! Antes que você saia jogando seu notebook pela janela ou proibindo IA na sua casa/empresa, vamos respirar fundo e olhar os dados.

Estava lendo sobre isso num artigo bem legal no site The Conversation, que mergulhou mais a fundo nesse estudo e trouxe uma perspectiva crucial que muita gente tá perdendo no meio do alvoroço.

O Que Exatamente Diz o Estudo do MIT?

A premissa é simples, mas a conclusão é pesada. O estudo pegou uma galera pra escrever textos durante um tempo. Dividiram em grupos: um usava ChatGPT pra ajudar, outro usava só o Google pra pesquisar, e outro grupo ia na 'raça', só com o cérebro mesmo. Eles mediram o 'engajamento cognitivo', tipo o quanto o cérebro tava trabalhando, e analisaram os textos.

A conclusão inicial do MIT é que quem usou IA teve um engajamento cognitivo significativamente menor. E, numa fase final onde os grupos trocaram de lugar (quem usava IA foi pra 'raça' e vice-versa), quem vinha da IA se deu pior e teve menos engajamento do que o grupo 'na raça' na fase anterior. Chamaram isso de 'dívida cognitiva' e 'diminuição de habilidades de aprendizado'. Parece assustador, né?

Mas... A Calma (e a Análise Crítica)

Aí que entra a visão do artigo no The Conversation, que é bem mais pé no chão (e alinhada com o que penso). Eles apontam um detalhe crucial: o design do estudo pode estar 'enviesado' por um efeito que a gente já conhece, chamado 'efeito de familiarização'.

Imagina que você tá aprendendo a fazer uma tarefa nova. A primeira vez é mais difícil, seu cérebro trabalha mais. A terceira, você já pegou o jeito, fica mais eficiente, parece que trabalha menos, mas tá sendo mais eficaz. O grupo 'na raça' no estudo fez a tarefa várias vezes. O cérebro deles se adaptou, ficaram mais eficientes.

Quando o grupo que usava IA foi fazer a tarefa 'na raça' pela primeira vez, eles tavam, bem... fazendo pela primeira vez! Claro que não iam ter o mesmo desempenho ou engajamento de quem já tinha feito aquilo três vezes e criado familiaridade. Faltou comparar 'maçã com maçã' nesse ponto final.

A Verdadeira Questão: O 'Nível da Barra'

Pra mim, a grande sacada do artigo (e que faz todo sentido do ponto de vista prático e de negócios) é comparar a chegada da IA com a chegada das calculadoras. Lá nos anos 70, quando a calculadora ficou popular, muita gente teve o mesmo medo:

Head of AI que largou a engenharia civil para transformar dados em soluções reais, sempre com fé, propósito e muito café com código Python pelo caminho.

Oldaque Rios

Head of AI que largou a engenharia civil para transformar dados em soluções reais, sempre com fé, propósito e muito café com código Python pelo caminho.

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